Essa declaração, dada em entrevista ao Fantástico, foi o sentimento de Tiago Leifert ao descobrir que a filha Lua, de 1 ano e 3 meses, tinha RETINOBLASTOMA. Um tipo de câncer ocular com origem nas células da retina 👁️ .
Casado com a também jornalista Daiana Garbin, Leifert contou que Lua sempre foi bastante ativa e nunca demonstrou algo errado com a visão. Até que um dia, após voltar das gravações do The Voice Brasil, notou algo diferente nos olhos da menina.
“Peguei ela no berço para brincar e vi que ela não olhou no meu olho, olhou meio de lado”, lembra.
O olhar levemente desviado e movimentação anormal (estrabismo) foi o primeiro sinal para o diagnóstico da doença, confirmada no oftalmologista.
Mas uma das principais características da retinoblastoma é o “olho de gato”: fenômeno que deixa a área da pupila branca e opaca quando um feixe de luz é refletido no olho. Semelhante ao reflexo de um flash de fotografia.
Conforme especialistas, não há um fator externo que justifique o surgimento da doença. O que se sabe é que ela tem origem de uma mutação no gene RB1, estimulada por um fator hereditário.
Pode afetar um ou os dois olhos.
É um tipo de câncer raro, mas que acomete, em 95% dos casos, crianças menores de 5 anos.
O caso de Lua é apenas um dos cerca de 300 que existem no País, mas que ajuda a ampliar a informação para que mais pais possam ficar atentos aos sinais e, assim, diagnosticar precocemente esse tipo de doença silenciosa.
Vale lembrar que o Teste do Olhinho (Teste do reflexo vermelho) deve ser feito preferencialmente na maternidade, até 72 horas de vida do recém-nascido. Também é recomendado exame oftalmológico completo em toda criança entre 6-12 meses, bem como consultas periódicas conforme indicação de cada médico.
Lua ainda está no início de tratamento por quimioterapia, mas temos certeza que tudo dará certo nesta caminhada.
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